Generosidade familiar: Nasceu na Filadélfia (EUA). Filha de um famoso banqueiro, ela perdeu a mãe logo depois que nasceu e foi criada por seu pai e sua madrasta. A família de Catarina Drexel era rica e os bens que tinham eram partilhados com os mais necessitados. Ela aprendeu, desde criança, a ser generosa e a usar seus bens materiais para ajudar o próximo. O pai dela sustentava vários institutos católicos que cuidava dos pobres. Sua madrasta ensinou Catarina e suas duas irmãs a praticarem a caridade desde bem pequenas.
Educação católica: Catarina, que foi educada na fé desde jovem, trilhou um caminho espiritual de forma a querer conhecer, amar e servir ao Senhor.
Indígenas e negros: Catarina se compadeceu da situação que os indígenas e os negros viviam no Oeste americano. Então, sentiu no coração o desejo de ajudar. Decidida a fazer algo pelos mais necessitados, ela vai ao encontro do Papa Leão XIII, a fim de pedir missionários para trabalhar com índios e negros, pois ela já os ajudava. Foi então que o Papa sugeriu que ela mesma se tornasse missionária.
Doação de vida: Decida a se entregar a Deus e, assim, servir aos mais pobres, Catarina, aos 32 anos, fez sua primeira profissão religiosa, em 1891, nas Irmãs da Misericórdia. Não conformada ainda com a sua entrega a Deus, depois, ela fundou a ordem das Irmãs do Santíssimo Sacramento, aprovada em Roma, em 1913, com a finalidade de anunciar o evangelho e a vida eucarística entre índios e afro-americanos.
Irmãs do Santíssimo Sacramento: Catarina e as irmãs da ordem do Santíssimo Sacramento cuidavam de um sistema de escolas católicas para índios e negros americanos, em 13 estados. Por ajudar aqueles que não eram homens livres, ela sofreu perseguição, mas não desistiu.
Eucaristia: Tamanho era o seu amor pelo Senhor, ela ensinou as Irmãs do Santíssimo Sacramento que era preciso amar a Eucaristia e olhar para todos os povos, inclusive para os que sofriam discriminação racial.
Morte e subida aos altares: Catarina Drexel faleceu com 97 anos, em 3 de março de 1955, na Pensilvânia. Seus últimos 20 anos foram de vida centrada na meditação e oração. Foi beatificada em 20 de novembro de 1988, por São João Paulo II, e canonizada, também por ele, em 1º de outubro de 2000.
O verdadeiro valor: Uma mulher rica financeiramente, mas com um espírito despojado de si mesma e de toda a riqueza que possuía. Ela entendeu que os bens terrenos de nada valem se não tivessem ao serviço de Deus. Sua maior riqueza era o amor a sagrada Eucaristia.
Minha oração: “Olhar para os que sofrem bem mais do que eu: ‘Senhor, ajuda-me a fazer este exercício de não parar no meu sofrimento do tempo presente, mas olhar ao meu lado e reconhecer que a humanidade sofre e, com ela, devo unir-me à Cruz do Senhor’. Assim seja.”
Santa Catarina Drexel, rogai por nós!
Outros beatos e santos que a Igreja faz memória em 03 de março:
1. Em Cesareia da Palestina, os santos Marinho, soldado, e Astério, senador, mártires durante a perseguição do imperador Galieno. O primeiro, denunciado como cristão por um companheiro de armas hostil, professou diante do juiz com inequívoca clareza a sua fé cristã e, decapitado, recebeu a coroa do martírio. Segundo consta, quando Astério recolheu com a sua própria veste o corpo do mártir, recebeu imediatamente também ele a mesma honra do martírio. († c. 260)
2. Em Calahorra, na Hispânia Tarraconense, os santos Emetério e Celedónio, que, desempenhando a milícia em Leão, na Galécia, quando se desencadeou a perseguição foram levados para Calahorra, onde receberam a coroa do martírio por confessarem o nome de Cristo. († c. s. IV)
3. Em Amaseia, cidade do Ponto, na actual Turquia, os santos Cleónico e Eutrópio, mártires na perseguição do imperador Maximiano sob as ordens do prefeito Asclepiódato. († s. IV)
4. Em Bréscia, na antiga Venécia, hoje na Lombardia, região da Itália, São Ticiano, bispo. († c. 526)
5. Na Cornualha da Armórica, actualmente na França, São Vinvaleu, primeiro abade do mosteiro de Landévennec, que, segundo a tradição, foi discípulo de São Budoc na ilha Lavret e com a sua vida ilustrou a regra monástica. († 533)
6*. Em Benevento, na Campânia, região da Itália, Santa Artelaide, virgem. († c. 570)
7*. Em Nonântola, na Emília-Romagna, região da Itália, Santo Anselmo, fundador e primeiro abade do mosteiro desta cidade, que durante cinquenta anos promoveu a observância monástica, tanto pelo seu ensino como pelo exercício das suas virtudes. († 803)
8. Em Kaufungen, no território de Hessen, na actual Alemanha, Santa Cunegundes, que, com o seu esposo, o imperador Santo Henrique, concedeu muitos benefícios à Igreja, e depois da morte do esposo, se retirou no claustro de Kaufungen, para se entregar à vida monástica, tomando Cristo como sua herança, e aí morreu. O seu corpo foi depositado com honras solenes em Bamberg, junto dos ossos de Santo Henrique. († c. 1033/1039)
9*. Na Frísia, no território actual da Holanda, o Beato Frederico, presbítero, que foi pároco na cidade de Hallum e depois abade do mosteiro premonstratense de Mariengaarde. († 1175)
10*. Em Palermo, na Sicília, região da Itália, o Beato Pedro Jeremias, presbítero da Ordem dos Pregadores, que, confirmado por São Vicente Ferrer no ministério da palavra de Deus, se consagrou totalmente à obra da salvação das almas. († 1452)
11*. Em Vercelas, no Piemonte, região da Itália, o Beato Jacobino de’ Canepácci, religioso da Ordem dos Carmelitas, insigne pela sua vida de oração e penitência. († 1508)
12*. Em Gondar, na Etiópia, os beatos Liberato Weiss, Samuel Marzoráti e Miguel Pio Fásoli da Zerbo, presbíteros da Ordem dos Frades Menores e mártires, que morreram apedrejados por causa da sua fé católica. († 1716)
13*. Em Vannes, na Bretanha Menor, actualmente na França, o Beato Pedro Renato Rogue, presbítero da Congregação da Missão e mártir, que, durante a Revolução Francesa, recusando-se a prestar o nefando juramento imposto ao clero, permaneceu na cidade para exercer clandestinamente o ministério pastoral junto dos fiéis e, condenado à morte, partiu ao encontro da misericórdia do Senhor na própria igreja onde celebrava os sagrados mistérios. († 1796)
14. Em Bréscia, na Lombardia, região da Itália, Santa Teresa Eustóquio (Inácia) Verzéri, virgem, fundadora da Congregação das Filhas do Sagrado Coração de Jesus. († 1852)
15*. Em Bérgamo, também na Lombardia, o Beato Inocêncio de Berzo (João Scalvinóni), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que resplandeceu pela exímia caridade com que se dedicou à pregação da palavra de Deus e à administração do sacramento da Penitência. († 1890)
16. Em Filadélfia, cidade do estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos da América do Norte, Santa Catarina Drexel, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs do Santíssimo Sacramento e dispendeu generosa e benignamente as riquezas da sua herança para a educação e desenvolvimento dos Índios e dos Negros. († 1955)
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