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Beata Eusébia Palomino Yenes

Beata Eusébia Palomino Yenes

Beata Eusébia Palomino Yenes 09 FevereiroFev 2025 00:00 UTC

Beata Eusébia Palomino Yenes nasceu em 15 de dezembro de 1899 em Cantalpino, na Espanha. Ela era um dos quatro filhos de Agustin Palomino e Juana Yenes. Seu pai trabalhava como lavrador sazonal e, durante os meses de inverno, quando não havia trabalho, era forçado a viajar para as aldeias próximas para mendigar comida, tendo ao seu lado a pequena Eusébia.

O Primeiro Encontro: Aos 8 anos, Eusébia fez o seu primeiro “encontro” com Jesus Eucarístico e sentiu-se chamada a pertencer-lhe para sempre e totalmente. Pouco tempo depois, ela foi forçada a deixar a escola e trabalhar para ajudar a família.

As Filhas de Maria Auxiliadora: Todos os domingos à tarde, Eusébia ia ao Oratório da Escola “Sancti Spiritus” das Filhas de Maria Auxiliadora. Notando sua maturidade e responsabilidade, eles perguntaram se ela poderia oferecer seu tempo para ajudá-los, e assim o fez, transmitindo um espírito alegre e simples serviço aos que a cercavam.

O Desejo: As pessoas à sua volta, notaram algo diferente, algo que era mais profundo, como uma vocação. Secretamente, Eusébia tinha o desejo de tornar-se uma “Filha de Maria”, mas ela não pediu para entrar na Congregação porque temia ser recusada por falta de dinheiro, recursos e educação.

Aceita na Congregação: Esperava com esperança,  que  por meio de seus trabalhos, poderia se tornar uma Filha de Maria, dizia: “se eu cumprir bem os meus deveres aqui, por amor da Santíssima Virgem, um dia serei sua filha na Congregação”. Certa vez, ela confidenciou esse desejo a uma superiora visitante, que lhe disse para “não se preocupar com nada”. Em nome da Madre Geral, ela aceitou Eusébia.

As dificuldades na Profissão Religiosa: Em 5 de agosto de 1922, Beata Eusébia iniciou o noviciado e emitiu a profissão religiosa dois anos depois, quando foi transferida para a casa de Valverde del Camino, no sudoeste da Espanha, onde foi escarnecida abertamente pelos jovens da escola e do oratório. Permaneceu indiferente aos comentários indelicados. Ela começou no dia seguinte a “arregaçar as mangas” e a cumprir as tarefas que lhe foram atribuídas.

O Espírito Salesiano: Não demorou muito para que as crianças fossem “arrebatadas” pelas histórias que ela contava sobre a vida dos santos e dos missionários, bem como as anedotas de São João Bosco; Ir. Eusébia tinha uma excelente memória e o dom de contar histórias. Embora Ir. Eusébia não tivesse formação em doutrina teológica, seu coração estava cheio da sabedoria de Deus e ela arranjava tempo para todos.

Salvação da Espanha: No início da década de 1930, começaram as tensões e perseguições contra a Igreja Católica na Espanha, e Ir. Eusébia mais uma vez se colocou “à disposição” para ajudar. Dessa vez, ela se ofereceu como vítima a Deus pela salvação da Espanha.

Páscoa: Sua oferta foi aceita e, em agosto de 1932, uma doença misteriosa a atingiu. Os médicos não conseguiram diagnosticar esta doença. Sua asma, que sempre foi “leve”, agora piorou e aumentou seu sofrimento. Irmã Eusébia faleceu no coração da noite entre 9 e 10 de fevereiro de 1935. O eco das vozes dos munícipes de Valverde podia ser ouvido após sua partida: “Morreu uma santa”.

Minha oração: “ Fiel imitadora de Dom Bosco e amante da juventude, rogai por todos os jovens da minha família e comunidade, conduzi-os ao encontro com Jesus de forma que sejam impactados por sua presença. Sede também uma mãe espiritual para nós. Amém.”

Beata Eusébia Palomino Yenes, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 9 de fevereiro

Martirológio Romano

1.   Em Alexandria, no Egipto, a comemoração de Santa Apolónia, virgem e mártir, que, depois de muitos e cruéis tormentos infligidos pelos perseguidores, recusando-se a proferir palavras sacrílegas, preferiu morrer queimada nas chamas a renegar a fé. († c. 250)

2.   Também em Alexandria, a paixão de vários santos mártires, que foram executados pelos arianos com diversos géneros de morte, quando estavam na igreja a celebrar os santos mistérios. († s. IV)

3.   Em Lemellefa, na África Setentrional, na actual Argélia, a comemoração dos santos Primo e Donato, diáconos e mártires, que foram mortos pelos hereges na igreja, quando tentavam defender o altar. († c. 361)

4.   Num monte próximo de Apameia, na Síria, São Marão, eremita, totalmente consagrado a uma rigorosa penitência e à vida interior. Junto do seu sepulcro foi edificado um célebre mosteiro, onde depois teve origem a comunidade cristã designada com o seu nome. († c. 423)

5*.   No mosteiro de Llandaff, na Câmbria, actual País de Gales, São Telo, bispo e abade, cujas obras admiráveis celebram muitas igrejas, tanto no País de Gales como na Cornualha e na Armórica. († 560)

6.   Em Canosa, na Apúlia, região da Itália, São Sabino, bispo, que foi amigo de São Bento e enviado como legado da Sé Romana a Constantinopla, para defender a verdadeira fé contra a heresia monofisita. († c. 566)

7.   Em Hautmont, junto ao rio Sambre, no Hainaut, na actual França, o passamento de Santo Ansberto, que, depois de ter sido abade de Fontenelle, ocupou a sede episcopal de Rouen e foi exilado pelo príncipe Pepino. († c. 695)

8*.   Na Baviera, na actual Alemanha, a comemoração de Santo Altão, abade, natural da Irlanda, que construiu um mosteiro nos bosques desta região, mais tarde designado com o seu nome. († s. VIII)

9*.   Em Nócera Umbra, na Úmbria, região da Itália, São Rainaldo, bispo, que foi monge camaldulense na abadia de Fonte Avellana e, exercendo depois o ministério episcopal, conservou firmemente os hábitos da vida monástica. († 1222)

10♦.   Em Dülmen, na Alemanha, a Beata Ana Catarina Emmerick, virgem da Ordem de Santo Agostinho. († 1824)

11*.   Em Premiá de Mar, perto de Barcelona, na Espanha, São Miguel (Francisco Luís Febres Cordero), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que se dedicou ao ensino dos estudos literários durante quase quarenta anos em Cuenca, no Equador, e, trasladando-se depois para a Espanha, viveu na simplicidade de coração e na perfeita observância da Regra. († 1910)

12♦.   Em Arandas, região de Jalisco, no México, o Beato Luís Magaña Servin, pai de família e mártir. († 1928)

13♦.   Em Granada, na Espanha, o Beato Leopoldo de Alpandeire (Francisco Tomás Márquez Sánchez), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que desempenhou durante muitos anos o ofício de esmoler. († 1956)

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