Santo Félix de Nola era sirio de nação, seu pai era Hermias o militar. Em Nola, a umas cinco léguas de Nápoles, teve dois filhos: Hermias, que se alistou nos exércitos do Imperador; e Félix, que servia com todo o coração o supremo Imperador e Rei dos reis: Jesus Cristo.
Vida Religiosa: Santo Félix repartiu a maior parte dos seus bens com os pobres e dedicou-se ao serviço da Igreja. Ordenado sacerdote, edificava a todos, já com a excelência da doutrina, já com o exemplo de uma vida santa e verdadeiramente cristã.
Perseguições: Levantaram-se no seu tempo contra a Igreja as horríveis perseguições de Décio (245-50) e de Valeriano (256). Vieram a Nola os emissários imperiais e trataram de procurar as primeiras colunas do edifício cristão para serem destruídos.
O Bispo Maximiano: Era por esse tempo Bispo de Nola um ínclito varão chamado Maximiano, avançado em idade, santo nos costumes, de aspecto venerando, zeloso e sábio. Mas, lembrando-se daquelas palavras que o Divino Mestre disse aos Discípulos “quando vos persigam numa cidade, fugi vós para outra” (Mt 10,73). Deixando a Félix a direção da sua amada igreja, retirou-se para lugares ocultos e seguros.
Cárcere de Santo Félix: Não tendo os perseguidores encontrado o santo Bispo, descarregaram sobre Félix os seus furores. Valeram-se primeiro das promessas, e logo depois das ameaças e dos tormentos. Vendo que nem uma nem outra surtiam o desejado efeito, encerram-no num tenebroso cárcere, por cujo pavimento espalharam agudos pedaços de telhas.
Milagre da Libertação: Santo Felix, preso, não conseguia valer a todas as necessidades dos fiéis. Maximiano afligia-se e quis voltar, mas não conseguiu. Além disso, na sua velhice, sofria muito do frio e da escassez de alimentação. Mas renovando-se o milagre da libertação de São Pedro, a quem Herodes prendera, ouvia Felix uma voz que dizia: Segue-me. Obedeceu prontamente o Santo, e logo um anjo, abrindo todas as portas da prisão, lhe deu a liberdade, e por fim o conduziria ao monte em que estava Maximiano.
Encontro com o Bispo Maximiano: Santo Félix abraçou Maximiano e como o visse em tão deplorável estado, levou-o aos ombros a casa de uma piedosa viúva onde se reanimou. Depois de piedosos colóquios, esses dois Santos determinaram regressar à cidade para utilidade e alegria dos fiéis.
Outra vez perseguido: Conservaram-se algum tempo escondidos, até que, serenada a borrasca, apareceram em público e foram animar os fiéis. Foi breve a duração desta tranquilidade para a Igreja e para a cidade de Nola. Bem depressa estalou de novo, e com mais fúria, a perseguição.
A Libertação: Mal chegaram à cidade, os emissários do Imperador trataram de procurar o Santo Félix. Ele retirou-se em uma casa de uma piedosa mulher, onde viveu por cerca de três meses. Finalmente, terminada a tormenta, saiu a público e novamente começou a exortar à prática da virtude. Os fiéis olhavam Félix como enviado do céu.
A Recusa: Morreu por aquele tempo o Bispo Maximiano, vítima da idade e dos muitos trabalhos. Os cristãos lembraram-se logo de Félix para lhe suceder, mas recusou a nomeação para Bispo. Viveu na pobreza.
Páscoa: Santo Félix, finalmente, depois de edificar a todos com vida exemplar, cheio de anos, porém mais ainda de virtudes e merecimentos, faleceu pela era de 256.
Minha oração: “ Mesmo em meio a perseguição e o sofrimento, deste um lindo testemunho de coragem e fidelidade. Que sejamos fiéis a Jesus em meio às adversidades da sociedade e do tempo, assim como a coragem para enfrentar tais momentos. Amém.”
Santo Félix de Nola, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 14 de janeiro:
Martirológio Romano
1. Comemoração de São Potito, mártir, que, depois de padecer muitos tormentos em Sárdica, na Dácia, hoje Sofia, na Bulgária, conta-se que alcançou a glória do martírio ao fio da espada. († data inc.)
2. Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, São Glicério, diácono e mártir. († data inc.)
3. Em Nola, na Campânia, região da Itália, São Félix, presbítero, que, como refere São Paulino, durante o furor da perseguição sofreu no cárcere crudelíssimos tormentos. Depois de restabelecida a paz, regressou à sua terra e perseverou na pobreza até à sua velhice, morrendo como invencível confessor da fé. († s. III/IV)
4. Comemoração dos santos monges que no monte Sinai e em Rahiti, no Egipto, foram mortos pela sua fé em Cristo. (†. c. s. IV)
5. Na região dos Iberos, além do Mar Negro, na actual Geórgia, Santa Nino, prisioneira cristã, que pela grande santidade da sua vida conquistou a reverência e admiração de todos, de tal modo que a própria rainha, cujo filho foi curado graças às suas orações, o rei e toda a sua gente, aderiram à fé de Cristo. († s. IV)
6*. Em Gévaudan, na Gália, actualmente na França, São Firmino, bispo. († s. V)
7*. Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, Santo Eufrásio, bispo, cuja hospitalidade é louvada por São Gregório de Tours. († 515/516)
8. Em Milão, na Ligúria, actualmente na Lombardia, região da Itália, o passamento de São Dácio, bispo, que na controvérsia dos “Três Capítulos” defendeu a opinião do papa Vigílio, a quem acompanhou em Constantinopla, onde morreu. († 552)
9*. Em Écija, na Bética, na actual Andaluzia, região da Espanha, São Fulgêncio, bispo, irmão dos santos Leandro, Isidoro e Florentina, a quem Santo Isidoro dedicou o tratado «Ofícios eclesiásticos», considerado o primeiro manual de Liturgia. († c. 632)
10*. Em Tagliacozzo, nos Abruzos, região da Itália, o Beato Odão de Novara, presbítero da Ordem dos Cartuxos. († c. 1200)
11*. Em Údine, cidade da Venécia, no actual Friúli-Venézia Giúlia, região da Itália, o Beato Odorico Mattiuzzi de Pordenone, presbítero da Ordem dos Menores, que, percorrendo os territórios dos Tártaros, dos Indianos e dos Chineses até chegar a Kombalik, principal cidade da China, anunciou o Evangelho por toda a parte e conduziu muita gente à fé de Cristo. († 1331)
12♦. Em Aral Kurusady, na Índia, São Lázaro Pillai (Devasahayam Pillai), pai de família e mártir, que, durante a perseguição contra os cristãos no reino de Travancor, foi assassinado por se ter convertido do hinduismo ao catolicismo. († 1752)
13*. Em Batávia, no Surinam, o beato Pedro Donders, presbítero da Congregação do Santíssimo Redentor, que se dedicou com caridade incansável ao cuidado dos corpos e das almas dos leprosos. († 1887)
14♦. Em Vercelas, no Piemonte, região da Itália, a Beata Afonsa Clérici, virgem da Congregação das Irmãs do Preciosíssimo Sangue, cujo apostolado se orientou especialmente para o ensino e educação da juventude. († 1930)
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