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São Dâmaso I, o "Papa das Catacumbas"

São Dâmaso I, o “Papa das Catacumbas”

São Dâmaso I, o "Papa das Catacumbas" 11 DezembroDez 2024 00:00 UTC

Filho do Secretário de São Lourenço, Mártir: Nasceu na Espanha em 305 e seguiu a carreira eclesiástica. Laurência, sua mãe, ainda vivia quando ele se tornou Papa em 366, assim como a filha Irene, que também se consagrara a Deus. Ele aparece ainda criança em Roma, onde o pai era secretário de São Lourenço, Mártir, um dos sete diáconos da Igreja de Roma, martirizado durante a perseguição do Imperador Valeriano realizada em 258.

Dotado de grande cultura, santidade e firmeza: A sua vida até ser eleito Papa, é muito resumida afirmando-se unicamente que era dotado de grande cultura e santidade. Foi considerado um dos mais firmes e valentes sucessores de Pedro. Sem temer as ameaças e protecionismos imperiais, demitiu de uma só vez todos os Bispos que mantinham vínculo com a heresia ariana. Com isso trouxe estabilidade à Igreja através da unidade, da obediência e respeito ao Papa de Roma.

Eleição tumultuada pelos adeptos do arianismo: Sua eleição – em 1 de Outubro de 366 – foi tumultuada por causa da oposição. Alguns seguidores do anterior Papa Libério, próximos do Arianismo, consagraram o Diácono Ursino, criando um Antipapa para tentar depô-lo. Houve até luta armada entre as facções, vitimando cento e trinta e sete pessoas.

Houve um florescimento de ritos, orações e pregações durante seu mandato: Ao assumir o Papado trouxe de volta a tradição da doutrina à Igreja, havendo um florescimento de ritos, orações e pregações durante seu mandato. Devem-se a ele, por exemplo, os estudos para a revisão dos textos da Bíblia e a nova versão em latim feita pelo depois São Jerônimo, seu secretário.

“Santo Padre, curai-me”: Segundo sua legenda, um milagre o confirmou no posto: saindo um dia da Basílica do Vaticano, um cego conhecido começou a rogar-lhe em alta voz: “Santo Padre, curai-me”. O Pontífice, ante a fé e confiança do homem, fez-lhe um sinal da cruz nos olhos, dizendo: “Tua fé te salve”. O enfermo recuperou instantaneamente a visão. Diante do milagre, toda a cidade de Roma pôs-se de seu lado. Entretanto, o antipapa e seus principais sequazes lançaram mão de toda sorte de calúnias para denegrí-lo, inclusive a de adúltero.

De São Jerônimo: “Foi um arauto da fé, oráculo da ciência sagrada”: O Pontífice convocou um sínodo em Roma com a participação de 44 Bispos, no qual se justificou tão satisfatoriamente que o Imperador confirmou sua eleição e exilou o antipapa e seus principais colaboradores. São Jerônimo, o grande Doutor da Igreja, afirma que: “Foi um arauto da fé, oráculo da ciência sagrada”.

Amigo dos santos Ambrósio, Agostinho e Jerônimo: Em seu governo, a Igreja conseguiu uma nova postura e respeito na sua participação na vida pública civil. Os Bispos podiam escrever, catequizar, advertir e condenar. Sabia como ninguém fazer-se entender com os impérios e reinados e conseguia paz para que a Igreja se autogerisse. Foi uma figura digna do seu tempo, pois conviveu com grandes destaques do cristianismo, como os Santos: Ambrósio, Agostinho e Jerônimo, só para citar alguns.

Poeta inspirado pelas orações e cânticos antigos e um excelente arqueólogo: Além de administrador, era, também, um poeta inspirado pelas orações e cânticos antigos e um excelente arqueólogo. Foi também São Dâmaso que instituiu o canto frequente do Aleluia, que antes era próprio do Tempo Pascal. Estabeleceu ainda normas para se cantar os salmos, e assinalou as horas do dia e da noite em que se deveria cantar o ofício divino nas igrejas e mosteiros.

Recuperou as Catacumbas e é autor dos famosos "Títulos": Graças a ele as catacumbas foram recuperadas, com o próprio Papa percorrendo-as para identificar os túmulos dos mártires e dar-lhes as devidas honras. Nesse mesmo local exaltou os mártires em seus famosos “Títulos”, ou seja, epigramas talhados nas pedras pelo calígrafo Dionísio, com os lindos poemas que escrevia especialmente para cada um.

“Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos": Foi o Papa mais notável do século IV, veio a falecer em 384. Na chamada Cripta dos Papas, por ele explorada nas Catacumbas de S. Calisto, no fim de uma longa inscrição, escreveu: “Aqui eu, Dâmaso, desejaria mandar sepultar os meus restos, mas tenho medo de perturbar as piedosas cinzas dos santos”..

Culto e instruído, um dos maiores de seu tempo: Ao morrer,  com quase oitenta anos, foi sepultado num solitário e humilde túmulo na via Andreatina, que ele, discreto, preparara para si. Culto e instruído, ocupou o trono da Igreja de 366 a 384. É venerado no dia 11 de dezembro

Oração - “Senhor, por intercessão de São Dâmaso, concedei-me fidelidade aos Vossos ensinamentos. Livrai-me da preguiça espiritual e dai-me consciência de que, quanto mais eu Vos buscar em oração, maiores serão as possibilidades de amá-Lo. Amém

São Dâmaso I, rogai por nós!

Damaso: Aquele que domina. Origem do Nome Damaso. Origem: Latina.

  Com Santa Maria Maravillas Pidal y Chico de Guzmán (Maravilhas de Jesus), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças; fundou vários mosteiros.

Outros santos e beatos celebrados em 11 de dezembro:

Martirológio Romano

São Dâmaso I, papa, que, em tempos muito difíceis, reuniu numerosos sínodos para defender a fé de Niceia contra os cismas e as heresias, estimulou São Jerónimo para traduzir em latim os livros sagrados e honrou piedosamente os sepulcros dos mártires, adornando-os com suas inscrições em verso. († 384)

2.   No território de Amiens, na Gália Bélgica, actualmente na França, os santos Vitorico e Fusciano, mártires. († c. s. III)

3.   Em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália, São Sabino, bispo, que converteu multidões à fé em Cristo, fundou mosteiros de virgens e defendeu energicamente a verdade nicena. († c. s. IV)

4.   Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Daniel Estilita, presbítero, que, depois de viver no cenóbio e suportar muitos trabalhos, seguindo o exemplo de vida de São Simeão permaneceu no alto de uma coluna até à morte, durante trinta e três anos e três meses, imperturbável ao frio, ao calor ou aos ventos. († 493)

5*.   No mosteiro de Himmerod, perto de Tréveris, na Alemanha, o Beato David, monge, que, sendo débil de corpo, foi recebido em Claraval por São Bernardo, que depois o enviou com outros irmãos à Alemanha para fundar um novo mosteiro e aí se entregou dia e noite à oração e às boas obras. († 1179)

6*.   Em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Franco Líppi, eremita da Ordem dos Carmelitas, insigne pela grande austeridade da sua vida. († 1292)

7*.   No território de Camerino, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Hugolino Magalótti, eremita, da Ordem Terceira de São Francisco. († 1373)

8 *.   Em Sant’Ângelo in Vado, também no Piceno da Itália, o Beato Jerónimo (Jerónimo Ranuzzi), presbítero da Ordem dos Servitas de Maria, que na solidão e no silêncio alcançou a sabedoria da santidade. († c. 1468)

9 *.   Em Nagasáki, no Japão, os beatos Martinho Lumbreras Peralta e Melchior Sánchez Pérez, presbíteros da Ordem de Santo Agostinho e mártires, os quais, logo que chegaram a esta cidade, foram aprisionados, lançados numa cela obscura e finalmente queimados vivos. († 1632)

10*.   Em Londres, na Inglaterra, o Beato Artur Bell, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, no reinado de Carlos I, só pelo facto de ser sacerdote, foi condenado à pena capital e sofreu o patíbulo de Tyburn. († 1643)

11 *.   Em El Saler, localidade próxima de Valência, na Espanha, a Beata Maria do Pilar Villalonga Vilallba, virgem e mártir, que, durante a perseguição religiosa, com o seu martírio seguiu os passos de Cristo. († 1936)

12♦.   Em Goradze, na Bósna-Herzegovina, as beatas María Julia Ivanisevic e quatro Companheiras[1], religiosas professas do Instituto das Filhas da Divina Caridade e mártires, que se empenhavam ardorosamente ao apostolado de âmbito ecuménico, pastoral e caritativo, até que, atacadas pela feroz violência de milicianos e finalmente fuziladas, deram a vida pela sua intrépida fidelidade a Cristo.


[1]  São estes os seus nomes: Berchmana Leidenix,  Krizina Bojanac, Antónia Fabjan e Bernadete Banja. († 1941)

13♦.   Em La Aldehuela, localidade da região de Madrid, na Espanha, Santa Maria Maravillas Pidal y Chico de Guzmán (Maravilhas de Jesus), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que fundou vários mosteiros bem como centros de assistência socio-caritativa, conciliando a vida contemplativa com uma generosa caridade. († 1974)

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